Cinco passos para um CACD descomplicado

novembro 21, 2024

Simplificar o seu jeito de estudar para o concurso da diplomacia vai lhe trazer benefícios. Seja você um aprendiz visual, auditivo ou sinestésico, necessariamente terá de seguir uma certa lógica para tirar o máximo proveito das suas sessões de estudo. A proposta de hoje é apresentar cinco passos para um CACD descomplicado, a partir de atividades da série “óbvios e fáceis de esquecer”. Para descomplicar a vida, exponha-se à teoria, faça resumos, esquematize, exercite e revise. Saiba mais a seguir.

Exponha-se à teoria

Consumir a teoria por meio de livros, aulas ou áudios é o passo inicial para um CACD descomplicado. Selecione com cuidado o material teórico para cada disciplina e, uma vez, escolhido, procure respeitar-lhe a natureza: pelo menos a princípio, opte por usar apenas livros ou apenas videoaulas para cada uma das disciplinas do concurso. Isso propicia uma certa coerência teórico-pedagógica e ainda agrada o seu cérebro, que aprecia esse tipo de rotina.

É possível, no entanto, alternar materiais diferentes para as várias disciplinas, de acordo com a sua conveniência. Por exemplo, estudar história mundial somente por videoaulas, economia somente por leituras e língua portuguesa somente por áudio. Depois de fechar o primeiro ciclo da disciplina, que equivale a esgotar os temas do seu conteúdo programático, poderá iniciar o segundo momento pelo material que deixou de fora anteriormente.

Faça um resumo inicial sobre o que leu (e deixe descansar por um dia ou dois)

A mágica do entendimento nasce do desdobrar da teoria. Somente ler ou assistir a aulas de modo passivo, sem nenhum tipo de personalização, é de pouca utilidade. Por isso, faça seus próprios resumos manuais ou digitais. Eles serão seu material posterior de revisão e, se bem feitos, evitarão retrabalho. Depois de fazê-los, deixe-os descansar por uns dias. Quando voltar a eles, estará com a visão crítica mais afiada para fazer melhoramentos e adições, conforme amplie o leque de materiais teóricos.

Esquematize

Risque e rabisque. Puxe setas, use cores, palavras-chave, siglas, mnemônicos, desenhos e ícones. Sabe-se que o cérebro humano aprecia mais as imagens do que a escrita linear. Por isso, sempre que puder, crie diagramas que deixem o seu material de estudo mais significativo e — por que não? — mais divertido e orgânico. Isso auxilia muito também na fixação dos idiomas.

Exercite (um pouquinho)

Resista à tentação de gastar as questões da reta final antes do tempo. Como o Marcílio Falcão diz, se você começar pela resolução maciça de exercícios vai queimar um recurso precioso do pré-prova. Todavia, resolver umas 20 questões ao final de cada tópico do edital de uma disciplina pode ser uma boa métrica de desempenho. Se você pontuar menos de 50% no primeiro ciclo da matéria, talvez tenha que rever a teoria.

Revise sistematicamente

Escute esse segredo que eu só conto para vips:

Passar pelos conteúdos sem assimilá-los é como tentar comer granola ou amendoim sem ter dentes. E é isso alegoricamente o que acontece quando você estuda sem fazer revisões periódicas.

Fazer revisões é mandatório para reter os conteúdos no longo prazo. Por melhor que seja a sua capacidade de memorização, revise. Assim, você dirá ao seu cérebro que aquele conteúdo é importante e que, por isso mesmo, ele deverá armazená-lo para que você o resgate quando quiser.

Por hoje é só. Espero que esses cinco passos para um CACD descomplicado tornem a sua caminhada rumo ao Itamaraty mais agradável. E, em caso de dúvida, lembre-se: simplifique. Bons estudos e sucesso.

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