Ninguém passa no CACD sem…

maio 5, 2024

* autoconfiança

É a pedra fundamental de todos os empreendimentos, sem a qual absolutamente nada acontece. Ninguém passa no CACD sem autoconfiança. Quem encara o CACD como uma prova possível de ser vencida (e de fato é, como as estatísticas anuais comprovam), e trabalha com afinco para esse fim, tem grandes chances de sucesso. A melhor forma de trabalhar esse atributo é tomar apenas a si como parâmetro de avaliação e rendimento. Seu avanço é pessoal e intransferível, razão pela qual nenhum CACDista deveria se comparar com os demais colegas de percurso. Por outro lado, autoconfiança em excesso torna a pessoa vaidosa e cega para suas próprias deficiências.

* conhecimento (e correção) das suas fraquezas

Assim que uma dificuldade ou um desnível são detectados em quaisquer das disciplinas do concurso, é imperioso trabalhar para saná-los. Em matéria de CACD, de um momento a outro você pode descobrir que sabe muito pouco, ou que não é tão bom assim naquela disciplina em que achava que ia “se garantir”. Bom senso, autoavaliação sincera e trabalho árduo para corrigir os pontos fracos nas diversas disciplinas são imprescindíveis, porque ninguém passa no CACD sem se debruçar sobre os tópicos de maior dificuldade.

* conhecimento (e reforço) dos seus pontos fortes

Mesmo que sejamos mais propensos a ter melhor desempenho em determinadas disciplinas, duas tentações devem ser evitadas durante a preparação: estudar só aquilo de que gosta e não estudar o que já conhece — atitude perigosa, porque a relação aqui é de “ganha-perde”. Conhecimento que não se revisa se perde. Eu, por exemplo, sou formada em Letras Português—Inglês, pós-graduada em Tradução de Inglês e sempre fui aluna excelente na escola e na faculdade. Pergunte se eu deixo de estudar, como se fosse a primeira vez, as duas disciplinas da minha área de formação acadêmica e eu respondo: não, jamais.

* disciplina e constância nos estudos

Ninguém passa no CACD sem desenvolver disciplina e constância. Esse é um dos aspectos mais difíceis de uma preparação de alto nível. Não adianta estudar muito de uma vez só e depois deixar de estudar por muito tempo. Não adianta se impor uma carga horária que não seja sustentável. A preparação é de médio prazo. Por isso é preciso manter a constância no processo de estudo e fazer dele um hábito cotidiano e natural. Como num trabalho remunerado, existem um horário a ser cumprido e metas a serem entregues. O pagamento será a sua vaga no Itamaraty.

* reaprender a estudar com método

Ninguém passa no CACD sem estudar metodicamente. Passamos pela escola e pela Universidade, às vezes com notas altas, o que deveria em tese significar que desenvolvemos uma certa excelência nos estudos. Mas a verdade é que boa parte dos candidatos e das pessoas em geral não sabe estudar; apenas acha que sabe. O véu da ilusão se desfaz quando nos submetemos a um concurso público altamente concorrido — e falhamos; não uma, mas várias ou todas as vezes. Se for o CACD, então, o “tapa na cara” é sonoro: fica patente o quanto não escrevemos bem, não sabemos fazer correlações adequadas de sentido, não sabemos obedecer pragmaticamente aos comandos das questões nem sabemos abordar os temas de modo interdisciplinar. A culpa não é totalmente nossa. A escolaridade comum nos ensinou apenas a decorar para as provas e a esquecer; em contrapartida, o CACD e outros concursos “topo” contrariam o lugar-comum e nos cobram a compreensão e a análise crítica e interdisciplinar amplas que poucos de nós tivemos a oportunidade de exercitar em bases cotidianas e sólidas durante a vida escolar. Haja complexidade. E nós que lidemos com ela. Mas existe solução: migrar do estudo passivo tradicional a que estamos habituados para o estudo ativo aliado a técnicas de aprendizagem acelerada. Como? Esses temas serão desdobrados oportunamente; por isso, continue acompanhando o blog.

Bons estudos!

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