Quer saber como estudar para o CACD sem se esgotar? Continue lendo.
Estudar sem dúvida é a chave do sucesso em concursos públicos — no CACD inclusive. Contudo, encontrar o equilíbrio nos estudos é condição indissociável do êxito nas provas.
Parece, porém, que o equilíbrio — este fator tão estratégico — é solenemente desprezado como parte intrínseca de uma preparação de qualidade, talvez em razão da crença equivocada (e muito difundida), de que, para merecer passar num concurso público, a pessoa precisaria obrigatoriamente abrir mão de tudo o que a faz feliz e lhe dá prazer, como o lazer, o descanso sem culpa, o mínimo de interação social. Assim, a preparação — que poderia muito bem ser um passeio interessante em uma tarde agradável de verão — torna-se para muitos um pesadelo da pior espécie, quase uma martirização.
Quando se exclui o equilíbrio da equação, estudar se traduz com frequência em desconfortos físicos (dores crônicas, inchaços, aumento ou perda de peso, distúrbios do sono e da alimentação) e emocionais (estresse, irritabilidade, tristeza, apatia, frustração, medo, síndromes diversas e até esgotamento, apenas para citar alguns).
Sem dúvida, uma vez instalado, o estrago é grande. Todavia, é possível adotar uma postura positiva diante de qualquer concurso e do CACD, em particular, que é o nosso foco. Mas como, então, estudar para o CACD sem sofrer de esgotamento?
Encare a natureza real do CACD sem distorções
O CACD é só um conjunto de provas. Com um grau elevado de exigência, é verdade, mas ainda assim, é apenas um concurso. Encare-o sem colocá-lo no “pedestal das coisas intangíveis”, porque esse é o primeiro passo para vencê-lo. Até porque o seu objetivo como CACDista não é o CACD pelo CACD, mas o CACD pela Diplomacia.
Sob essa ótica a preparação muda de figura: ela assume a objetividade que deve ter.
Não perca tempo lutando contra gigantes imaginários, CACDista; mantenha sempre fresca na mente a seguinte pergunta:
E a resposta é cristalina: adquira um nível consistente de conteúdo e aprenda a conformá-lo aos moldes do CACD.
Em suma, é imprescindível desenvolver um bom domínio das competências de leitura, escrita, resumo e tradução. Nem precisa ser genial; basta ter método e consistência.
Se o Barão estivesse aqui hoje, observando aspirantes à carreira que estudam sem saber para onde ir ou o que fazer — sem estratégia e objetividade, afinal — certamente puxaria várias orelhas por aí. E talvez dissesse:
Não se deixe derrubar pelas ventanias da mente, CACDista. Enxergue a prova pelo que ela é — uma prova — e vá objetivamente conquistar o que deseja.
Bons estudos e sucesso.
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Photo by Erriko Boccia on Unsplash
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