Vivendo e aprendendo com o CACD

novembro 21, 2024

Talvez o artigo de hoje dê origem a uma série: “Vivendo e aprendendo com o CACD”. Apesar de estar cacdista há pouco tempo, posso afirmar (com convicção) que a prova para o concurso da diplomacia é exigente não apenas pela densidade dos conteúdos, mas sobretudo pela condição que ela nos impõe de compreendê-los de forma interdisciplinar. E desenvolver a visão sistêmica de tantas disciplinas demanda tempo, um recurso escasso para todos, razão por que vamos direto ao ponto. Escolhi três lições que venho aprendendo na prática até aqui:

não adianta correr com o edital

“Apressado come cru”, reza o ditado.

Passar de qualquer jeito pelos tópicos, na ânsia de acabar mais depressa, resulta em baixo aproveitamento e em não absorção do conteúdo, o que é ruim, porque você é obrigada a voltar àqueles temas mais do que o necessário. Não se sabote! Passar pela matéria sem compreendê-la é “um tiro no pé”. Sem a devida apropriação do conteúdo, não existe avanço real, e além disso, em termos de CACD quantidade não é qualidade.

o planejamento de estudos terá idas e vindas

Nosso planejamento de estudos é uma “entidade” viva, orgânica e, de certo modo, autônoma: não dá para engessar a vida em tabelas de Excel, por mais que se tenha vontade. Ou expertise.

Um plano de estudo flexível priorizará a qualidade do estudo, mais que o número de horas estudadas.

Mas, cuidado: o plano é “flexível”, a execução, não. É fundamental ter compromisso com o projeto; afinal, trata-se da sua vida — e dos seus recursos.

as disciplinas devem ser agrupadas de modo didático

Para que haja um melhor aproveitamento e uma visão global satisfatória em menos tempo. Pode soar pueril, mas não é. Lembre-se de que é importante ser um generalista nas matérias do concurso; portanto, quanto mais se avançar com qualidade no edital, a partir de um planejamento de estudos que funcione, mais pontos você ganhará.

O estudo de História Mundial, por exemplo, precede o de Política Internacional, para um melhor aproveitamento do par. Precede também o de História do Brasil. Essas percepções, no entanto, não são claras, de início, para cacdistas que estudam por conta própria. A menos que você tenha o apoio de um mentor, quando então esse processo de “encaixe” das disciplinas deixa de ser tão desgastante.

Isso é tudo, por ora.

Bons estudos e sucesso.


Foto: unsplash

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