Tony Buzan e Marcílio Falcão atestam: os mapas mentais vão turbinar os seus estudos para o CACD

novembro 21, 2024

Um Mapa Mental utiliza todas as habilidades do cérebro para interpretar palavras, imagens, números, conceitos lógicos, ritmos, cores e percepção espacial com uma técnica simples e eficiente. Ele nos dá a liberdade de ir aonde quer que nossa mente nos leve.

Se nunca usou os mapas mentais em seus estudos, sugiro que lhes dê uma oportunidade. Atribuo minha aprovação, em grande parte, ao uso frequente e eficiente que fiz desse recurso, que combinei com outros, sempre que necessário, para melhorar minha capacidade de aprendizagem e dar conta do alto volume de assuntos cobrados nas provas.

Vou contar hoje um pouco da história de uma das mais poderosas ferramentas para a memorização e o resgate de conteúdos de qualquer natureza: os mapas mentais. Eles foram criados pelo estudioso britânico Anthony Peter (Tony) Buzan, pioneiro no desenvolvimento da técnica que se tornou conhecida mundialmente na década de 1970.

Mr. Buzan dedicou sua vida à pesquisa dos mecanismos de funcionamento do cérebro e sua correlação com as diversas imbricações das ciências da mente. Para ele, todo ser humano tinha um quê de genialidade que poderia ser despertado com o estímulo certo.

Em 1974, a BBC o convidou a estrelar um programa-piloto sobre o tema — o Use Your Head —, que acabou ficando no ar por quinze anos e lhe rendeu a publicação do livro de mesmo nome: Use a sua Mentecomo desenvolver o poder do seu cérebro.

Os mapas mentais permitem ao usuário desenvolver, em conjunto, as três habilidades indispensáveis para estudantes, líderes e trabalhadores do século XXI, segundo pesquisa realizada em 2016 pelo Fórum Econômico Mundial, a saber, o pensamento crítico, a capacidade para resolução de problemas e a criatividade.

A aplicação dos mapas mentais é ampla e flexível, e o uso desse instrumento visual promete a seus usuários ganhos percentuais de até 30% em termos de produtividade, de acordo com dados da página do próprio Buzan.

Por tudo isso, os mapas mentais vão turbinar os seus estudos para o CACD. Ainda não se convenceu? Continue lendo.

Os mapas mentais ajudarão o cacdista a:

  1. Organizar, acessar e aprender grandes volumes de informação de maneira sintética, clara e concisa.
  2. Aplicar o pensamento sistêmico auxiliado pela estrutura do mapeamento mental (mind mapping), em que é possível observar o todo e as partes ao mesmo tempo e encontrar os sintomas e suas causas subjacentes, para resolver problemas de maneira eficaz.
  3. Desenvolver as habilidades de criar e inovar de maneira natural.
  4. Potencializar a recuperação do conhecimento, por meio dos principais elementos do mapeamento mental: imagens, palavras-chave, cores, ênfase e associações.
  5. Desenvolver flexibilidade cognitiva, que é a capacidade de combinar pensamentos convergentes e divergentes para gerar hipóteses, resolver problemas complexos e apresentar ideias originais e diferenciadas.
  6. Maximizar a produtividade em tarefas diárias e também em projetos, ao reduzir significativamente o tempo necessário para o seu desenvolvimento, planejamento e implementação.

Aprenda a fazer mapas mentais de graça

Quer aprender com o criador do método? Inscreva-se já no curso virtual do Grupo Tony Buzan. O minicurso é gratuito e mostra de modo rápido e didático as linhas principais que devem nortear a construção dos mapas. E para melhorar, você pode explorar o tema em qualquer dos idiomas cobrados no CACD — ou em todos, porque é possível refazer o curso ao final da conclusão.

E o Marcílio Falcão, onde entra na história?

O Marcílio é autor de um dos melhores textos que já li sobre o assunto, texto este que você pode acessar aqui.

Vale a pena lembrar que os mapas mentais, segundo ele, devem ser feitos à mão e ser autorais. O que faz total sentido, já que o mapa mental nada mais é do que o retrato fiel do seu fluxo de pensamento e das conexões lógicas que você faz a partir do seu material de estudos. E como todos temos modos únicos de pensar e de expressar ideias, adotar mapas alheios “para chamar de seus” é uma prática improdutiva.

O assunto mapas mentais é interessantíssimo e será desdobrado nos próximos artigos.

Bons estudos e sucesso!

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Ilustração retirada de https://www.tonybuzan.com/

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